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Augusto Cury destaca a gestão da emoção como chave da liderança do futuro em encontro do Grupo Fitotécnico

Escritor defende inteligência emocional como diferencial competitivo e apresenta estratégias para formar líderes preparados para os desafios da alta performance

No cenário corporativo contemporâneo, a capacidade de compreender e gerenciar emoções se tornou um diferencial decisivo para a formação de líderes realmente eficazes. Essa foi a mensagem central do psiquiatra, escritor e pesquisador Dr. Augusto Cury, durante sua palestra na 1ª reunião de 2025 do Grupo Fitotécnico, realizada no dia 25 de março, no Centro de Cana IAC, em Ribeirão Preto – SP.

Reconhecido internacionalmente como um dos autores mais lidos da atualidade, com obras publicadas em mais de 70 países, Cury é também professor do programa de Mestrado e Doutorado da USP e criador do Programa de Gestão da Emoção, uma metodologia que vem sendo aplicada por empresas e instituições no mundo todo com foco no desenvolvimento pessoal e profissional.

Em sua apresentação, Cury abordou os efeitos das pressões cotidianas sobre líderes e equipes, destacando que a inteligência emocional deixou de ser apenas um diferencial e passou a ser uma competência essencial. “Um líder é um gestor de mentes. Se ele não souber lidar com as próprias emoções e com as emoções da sua equipe, perderá sua capacidade de inspirar, engajar e conduzir pessoas ao sucesso coletivo,” afirmou.

Desafios psicológicos no ambiente corporativo

Dados recentes apresentados pelo especialista revelam um cenário preocupante: uma em cada duas pessoas desenvolverá algum transtorno psiquiátrico ao longo da vida, mas menos de 1% buscará tratamento adequado. Esse dado, segundo ele, impacta diretamente a produtividade e o clima organizacional. “Vivemos a era da hiperconectividade, mas também a da hiperansiedade. É a geração mais ansiosa da história, mesmo diante de tantos avanços científicos na saúde mental,” alertou.

Entre os principais vilões emocionais do mundo atual, Cury destacou a chamada “intoxicação digital”: o excesso de tempo nas redes sociais, a constante busca por validação externa e a dificuldade de concentração e foco.

“Muitos jovens e profissionais estão condicionados a querer resultados rápidos sem se dedicarem com consistência. Mas o verdadeiro sucesso não vem sem disciplina, sem sonho e sem preparo emocional,” ressaltou.

Para enfrentar esses desafios, o Programa de Gestão da Emoção propõe ferramentas práticas que ajudam líderes e colaboradores a desenvolverem o autocontrole e a tomarem decisões mais equilibradas. Entre os destaques da metodologia estão:

Autogestão emocional: aprender a reconhecer, compreender e gerenciar os próprios sentimentos, evitando que reações impulsivas dominem o comportamento;

Mudança de mindset: transformar obstáculos em oportunidades de aprendizado e crescimento;

A arte de perguntar: incentivar a autonomia e o pensamento crítico, em vez de apenas oferecer respostas prontas;

Cultura da celebração: valorizar conquistas, por menores que sejam, reforçando o reconhecimento e o senso de pertencimento.

Educação emocional e produtividade nacional

Cury também alertou para a urgência de reformular o sistema educacional brasileiro como forma de preparar líderes melhor formados para o futuro. Enquanto 60% dos estudantes do ensino médio na Alemanha fazem cursos técnicos, no Brasil, apenas 10% seguem esse caminho.

“Estamos formando jovens sem preparo emocional e técnico para o mercado de trabalho. Precisamos de uma educação que promova inteligência emocional, produtividade e propósito de vida. O futuro do país depende disso,” afirmou.

Ao final de sua participação, o Dr. Augusto Cury reforçou que a liderança do futuro exigirá um perfil diferente: mais empático, mais resiliente e mais atento às dinâmicas humanas. “O verdadeiro líder não é aquele que apenas entrega resultados. É aquele que transforma sua equipe, que faz crescer não só o profissional, mas o ser humano. Liderar é, antes de tudo, cuidar de gente,” concluiu.

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