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Como é feita a análise de ATR? Conheça o passo a passo!

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Visitamos o Laboratório de Sacarose da Canaoeste para mostrar o passo a passo de como é feita a análise de ATR.

Estamos no meio da safra e um dos assuntos mais comentados é o pagamento da cana. Hoje utiliza-se o kg de ATR (Açúcar Total Recuperável) para formação do pagamento da cana entregue na unidade produtora, em alguns tipos de contrato de fornecimento e é obtido por meio de análise da qualidade da matéria-prima (cana-de-açúcar).

Semana passada estivemos no Laboratório de Sacarose da Canaoeste, em Sertãozinho-SP e acompanhamos uma pré-análise (método utilizado para conhecer o ponto de maturação) de cana-de-açúcar do começo ao fim, de um de nossos associados.

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Por que a Canaoeste oferece este serviço?

  • Para verificar se a cana está pronta para ser colhida (maturação)
  • Para ver se há a necessidade de maturador (variedade precoce)
  • Obter a análise da qualidade da matéria-prima
  • Verificar o desenvolvimento da cana

Conhecendo a equipe:

O trabalho é realizado pela equipe do Departamento de Soluções Integradas. Esta é a equipe do Laboratório de Sacarose:

Lucas Guidugli Teodoro – Encarregado Laboratório de Sacarose

Fazendo a análise da qualidade:

Para o Laboratório são levadas as amostras de cana coletadas diretamente da área do plantio e entregues pelo agrônomo ou associado.

Seguimos rigidamente o padrão CONSECANA-SP.

Procedimentos:

Antes de cada etapa da análise todos os itens e equipamentos utilizados são limpos, checados e devidamente higienizados.

São aplicadas na realização das análises as boas práticas laboratoriais e todos os equipamentos utilizados no processo são homologados pelo CONSECANA-SP.

Passo a passo:

Preparação da Amostra:

Assim que a amostra de cana-de-açúcar chega ao Laboratório é feita a preparação dessa amostra para análise. Ela passa pelo Desintegrador, em seguida no Homogeneizador e recebe um numero de identificação.

O preparo da amostra deve ser feito em desintegrador mecânico homologado pelos CONSECANAS regionais.

O resultado deverá ser este:

Agora, é coletada uma sub-amostra para extração do caldo.

Iniciando o processo de análise:

Vamos considerar que o que está dentro do recipiente é CALDO + CANA que serão separados na prensagem.

Para extração do caldo, a prensa hidráulica é testada durante 60 segundos:

Depois disso é inserida a sub-amostra neste recipiente perfurado (cesto da prensa) onde sairá o caldo, como você pode ver nas próximas imagens:

Preparação da amostra na prensa

Nesse momento é onde acontece a separação entre fibra e caldo da cana.

Note que o caldo está nas laterais

Aqui você vê o caldo da cana depois da prensagem

Este é o caldo que será utilizado na análise!

Obtenção da Fibra:

Aqui você vê a parte sólida da cana (Bolo Úmido) após a prensagem.

Aqui temos a Parte sólida:

Com o caldo extraído, o Bolo Úmido é pesado e o PBU (Peso do Bolo Úmido) é anotado para utilização no cálculo da fibra da cana.

Análise do Caldo:

Determinação do Brix do caldo no Refratômetro:

Nesta etapa serão feitas as análises com o caldo obtido na prensa hidráulica. Para a determinação do Brix do caldo por refratometria é colocado algumas gotas no prisma do equipamento:

Depois de pingar algumas gotas é necessário fechar a tampa para não haver interferência da luz do ambiente, resultando na leitura correta do Brix.

Após alguns segundos é apresentada a leitura que foi de 22,81%

Este resultado nos mostra que há 22,81% de sólidos solúveis no caldo.

O próximo passo é clarificar o caldo. Para isso, é inserido uma quantidade de clarificante como ilustrado na imagem. Neste caso, utilizamos o Octapol, clarificante homologado pelo CONSECANA-SP.

Depois disso, inicia-se o processo de homogeneização do Octapol no caldo:

Homogeneização em agitador mecânico ou magnético, de forma que que todo o clarificante se incorpore ao caldo

Agora, o caldo é colocado em um filtro, iniciando a separação entre os sólidos solúveis e os açúcares redutores.

Continuaremos a análise apenas com o caldo clarificado onde estão os açúcares redutores (açúcares que precisamos para ser aplicado no cálculo do ATR).

Leitura Sacarimétrica:

A leitura sacarimétrica determina a polarização da luz, ou seja, o ângulo de rotação da luz para um determinado lado da molécula, medindo a quantidade de açúcares aparentes de sacarose, glicose e frutose.

Simplificando, a leitura sacarimétrica é o ângulo de desvio da luz na sacarose.

O caldo clarificado é inserido no sacarímetro:

Em segundos, é apresentada a leitura sacarimétrica que entrará no cálculo da pol do caldo:

Encontrando o ATR:

Agora, com todos os dados extraídos é colocado em nosso sistema, onde é feito os cálculos e emitido um laudo com o resultado da análise.

Laudo em PDF.

Como você pode conferir, ao final da análise, o teor de ATR foi de 166,08 kg! Certamente esta cana está pronta para colheita.

Caso haja alguma dúvida, deixe seu comentário logo abaixo.

Importante:

A amostra é sempre heterogênea, isso significa que todas as amostras são diferentes entre si. Em outras palavras, podemos dizer que um resultado (em ATR Kg) sempre será diferente de outro.

Fonte: Canaoeste

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