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A todo vapor antes da safra – Boas Práticas Laboratoriais

Muita movimentação acontece no interior do laboratório para deixar tudo preparado para a safra que se aproxima, incluindo as manutenções preventivas e corretivas já feitas nos equipamentos. Porém, além disso, o laboratório deve se preocupar com a gestão da intensa rotina neste período para que nada saia dos trilhos, e por isso existe as Boas Práticas Laboratoriais.

As Boas Práticas Laboratoriais – BPL, foram criadas com a finalidade de evitar fraudes, resultados não documentados, resultados não confiáveis e para evitar que pessoas não qualificadas trabalhem no local. Elas são um conjunto de normas que dizem respeito à organização e as condições sob as quais estudos em laboratórios são planejados, realizados, monitorados, relatados e registrados. O Laboratório de Sacarose da Canaoeste trabalha de forma a garantir a qualidade de seus ensaios.

O Laboratório de Sacarose busca, com as BPL, garantir dados confiáveis aos associados, padronizar procedimentos internos para a qualidade do processo e evitar os possíveis erros operacionais na análise. Com isso, consegue maior rapidez na entrega, na qualidade da análise, e também aperfeiçoamento nos procedimentos analíticos para a melhoria contínua.

Os principais pilares das Boas Práticas Laboratoriais são: instalação, organização, equipamentos e métodos do laboratório. Logo no início, na instalação, é feita uma análise de toda a infraestrutura do laboratório, onde são avaliadas as condições físicas e ambientais, verificado cada procedimento do laboratório para o uso correto de EPI/EPC, e é controlado o acesso ao laboratório por questões de segurança.

5S

Na parte de organização, no Laboratório de Sacarose da Canaoeste, foi adotado o “5S” para o gerenciamento da qualidade, que é uma ferramenta poderosa desenvolvida no Japão logo após a Segunda Guerra Mundial, e que é utilizada até hoje.

Nela, temos os cinco sensos, que são um conjunto de procedimentos que se inicia com a seleção e descarte do material que está ocioso e termina promovendo melhorias em todos as ações do laboratório, que é o senso de utilização.

Passamos então para o senso de organização, o senso de limpeza, o senso de saúde e o senso de autodisciplina. Com a utilização do “5S”, o laboratório conseguiu alcançar a otimização dos espaços, economia de tempo, melhora geral no ambiente de trabalho, prevenção de acidentes e melhoria constante nos controles e na organização de todos os documentos, procedimentos, registros, amostras e estoque do laboratório.

Além de contar com equipamentos de ponta e empresas habilitadas para aferição e calibração, o laboratório realiza aferições periódicas para eliminar possíveis desvios nos equipamentos e acompanhamento de manutenções necessárias aos mesmos.

Com o método, o laboratório segue os procedimentos analíticos homologados e acreditados, somado ao “Procedimento Operacional Padrão” que são documentos que fornecem instruções para atividades de rotina da forma mais detalhada possível, onde é descrita a forma de conduzir a rotina ou as atividades não especificadas em metodologias e manuais. Há procedimentos para recebimento, identificação, manuseio, amostragem, armazenamento de substâncias, operação de equipamentos, manutenção e verificação de equipamentos, controle de registro, higiene, saúde e segurança. Com isso, é possível otimizar o tempo dos procedimentos, manter a uniformidade e a qualidade de nossas análises, e assegurar a qualidade dos serviços para os nossos associados.

Lucas Teodoro Guidugli – Encarregado de Laboratório de Sacarose da Canaoeste

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