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E30 é um marco histórico e abre uma janela de oportunidades para o setor canavieiro

Nova mistura obrigatória de etanol à gasolina fortalece a bioenergia, impulsiona a economia e consolida o protagonismo do Brasil na transição energética

A entrada em vigor, no dia 1º de agosto, da mistura obrigatória de 30% de etanol anidro à gasolina (E30) representa muito mais que uma decisão técnica ou econômica: é um divisor de águas na política energética brasileira. Trata-se de uma conquista estratégica que posiciona o Brasil como líder global no uso de combustíveis renováveis, fortalece toda a cadeia produtiva da cana-de-açúcar e projeta o país como referência geopolítica no debate climático internacional.

Integrante da Lei do Combustível do Futuro, o E30 é um avanço concreto na redução da dependência de combustíveis fósseis e uma resposta efetiva à urgência da descarbonização da matriz energética nacional. Estimativas do Ministério de Minas e Energia (MME) apontam que a medida deve evitar a importação de 760 milhões de litros de gasolina por ano, tornando o Brasil novamente autossuficiente nesse combustível após 15 anos. É uma decisão que une economia, estratégia e responsabilidade ambiental em uma única política pública.

No campo, o impacto é imediato. A demanda adicional de quase 900 milhões de litros de etanol anidro nesta safra fortalece o setor canavieiro e mobiliza toda a cadeia produtiva. O etanol, além de limpo e renovável, promove desenvolvimento regional: nas áreas de atuação da Canaoeste, mais etanol significa mais dinamismo econômico, geração de renda e fortalecimento de comunidades rurais.

A decisão do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) de também elevar o percentual de biodiesel no diesel, de 14% para 15%, reforça o direcionamento estratégico do país rumo a uma matriz mais diversificada, sustentável e segura.

Estamos diante de uma janela de oportunidades sem precedentes. A medida chega em sintonia com o aumento da oferta de etanol, com a crescente fabricação do biocombustível de milho, e com o amadurecimento do parque industrial sucroenergético. Ao mesmo tempo, acomoda o mercado, impulsiona a indústria e consolida o protagonismo do Brasil na economia de baixo carbono.

A Canaoeste, enquanto representante de produtores que abastecem a indústria sucroenergética, celebra essa conquista histórica e reafirma seu compromisso com a bioenergia. Mais do que acompanhar essa mudança, é o momento de acelerá-la.

Seguiremos mobilizando nossos associados e parceiros para transformar esse cenário em oportunidades de investimento, inovação e sustentabilidade. Afinal, cada litro de etanol que substitui a gasolina fóssil é um passo a mais em direção a um Brasil mais limpo, autônomo e comprometido com o futuro.

Almir Torcato – Diretor Executivo da Canaoeste (Associação dos Plantadores de Cana do Oeste do Estado de São Paulo)

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