Excelência Premiada – 17º Prêmio Visão Agro Brasil
A Copercana e a Canaoeste foram premiadas durante o 17º Prêmio Visão Agro Brasil realizado pela AR Comunicação e Eventos, no dia 05 de dezembro, no Espaço Golf, em Ribeirão Preto.
A Canaoeste foi laureada na categoria Agrícola por ser destaque em associação representativa dos plantadores de cana. O presidente da associação, Fernando dos Reis Filho, recebeu a premiação.
Também na área agrícola, a Copercana se destacou na comercialização de insumos agrícolas. O prêmio foi recebido por Waldercy Vaz, gestor de seguros da cooperativa.
Nesta edição do Prêmio Visão Agro também foi criado um novo troféu, que reconhece a força e a garra de um líder de excelência, o troféu Manoel Ortolan.
“Manoel Carlos de Azevedo Ortolan nos deixou este ano, foi um ilustre incentivador do agronegócio nacional, parceiro da Visão Agro, que dirigiu grandes entidades do setor como a Copercana, a Canaoeste e a Orplana. Uma forma que encontramos de homenagear esse grande homem que foi e continua sendo uma referência é esse troféu”, disse a cerimonialista, que chamou ao palco Rodrigo Ortolan, filho de Manoel Ortolan, para receber uma placa de reconhecimento e gratidão pelo trabalho realizado por seu pai.
Foram chamados ao palco para receber o troféu Manoel Ortolan de Liderança o presidente da Coopercitrus, Fernando Degobbi; o presidente da Fermentec, Henrique Amorim; o presidente da Datagro, Plínio Nastari, e o presidente da Udop, Antônio César Salibe.
Em seguida, foram entregues o prêmio de líder do ano para Marcelo de Andrade, presidente global da Cofco International. Os prêmios da categoria Personalidades em Destaque foram para o professor Octávio Antonio Valsechi e o presidente do Senar/SP, Tirso de Salles Meirelles.
Outra categoria entregue foi o Prêmio Visão Empreendedor, que reconhece e incentiva aqueles que, apesar das adversidades, buscam alternativas para crescer e se desenvolver com sustentabilidade e excelência. Três empresas foram premiadas: Nova Smar, Power Moendas e SoldaDura.
Boas expectativas
Em uma breve apresentação, o presidente da Datagro, Plínio Nastari, comentou que o setor sucroenergético vive um momento positivo depois de muitos anos difíceis como em 2011 e 2014 devido ao preço da gasolina e as dificuldades no mercado de açúcar. No entanto, o Brasil soube dar o seu recado.
“A diversificação da indústria brasileira foi conquistada durante quatro décadas com esforço, permitindo ao Brasil liderar os ajustes desse mercado.
Nos últimos dois anos, a alteração do mix de produção na direção do etanol permitiu ao país manter a sua produção de ATR no patamar de 87 milhões de toneladas por ano, reduzindo a oferta de açúcar destinado ao mercado internacional em mais de 19 milhões de toneladas. Esse ajuste foi muito importante no momento em que outros grandes competidores, principalmente a Tailândia, Índia e União Europeia, expandiram as suas exportações, gerando excedentes no mercado mundial”, explicou Nastari.
Com a recuperação dos preços do açúcar e do etanol, o ajuste na taxa de câmbio, a redução da taxa de juros e a entrada do RenovaBio, há um otimismo no ar.
“Estamos otimistas porque há metas que são um norte de mercado, indicando a necessidade do Brasil expandir a produção de etanol em cerca de 20 bilhões de litros para os próximos 10 anos. Meta que está de acordo, inclusive, com a declaração de visão expressa pelos 20 países mais populosos do planeta (incluindo Brasil, Índia, China, EUA e vários países europeus), que definiram aumento na proporção de bioenergia e de biocombustíveis sustentáveis”, pontuou Nastari.
Fonte: Revista Canavieiros
Escrito por: Diana Nascimento
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