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Cana Summit 2025 debate desafios do setor e apresenta nova Carta de Brasília com cinco prioridades estratégicas

Com uma programação voltada aos principais desafios e oportunidades da canavicultura brasileira, o Cana Summit 2025, promovido pela ORPLANA (Organização das Associações de Produtores de Cana do Brasil), reuniu mais de 600 produtores de cana-de-açúcar nos dias 2 e 3 de abril, em Brasília – DF. O evento aconteceu no Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB) e consolidou-se como uma plataforma de diálogo entre o setor produtivo e representantes do poder público.

Entre os temas de destaque, estiveram o tarifaço dos Estados Unidos, o Projeto de Lei da Reciprocidade, a segurança jurídica no campo e a importância da reciprocidade comercial e da competitividade do etanol brasileiro.

A abertura contou com a presença de autoridades como o governador de Minas Gerais, Romeu Zema, o ex-ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, vice-presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), José Mário Schreiner, a suerintendente no Sistema OCB e Presidente do Instituto Pensar Agropecuária, Tania Zanella, o deputado federal Pedro Lupion (FPA),.o presidente da DATAGRO, Plínio Nastari, entre outros.

“Ter os produtores junto com os políticos é fundamental. Eles sentem, medem a temperatura e entendem a importância dessa proximidade para fortalecer nossa representatividade”, afirmou o CEO da ORPLANA, José Guilherme Nogueira.

Um dos principais alertas do evento foi a taxação mínima de 10% imposta pelo governo norte-americano sobre produtos brasileiros, o que acende um sinal de alerta para o setor exportador. O PL da Reciprocidade, já aprovado no Senado e em tramitação na Câmara dos Deputados, também entrou na pauta, sendo visto como uma resposta às medidas unilaterais de outros países.

Outro ponto amplamente debatido foi a segurança no campo. Parlamentares e representantes estaduais destacaram medidas recentes para proteger áreas vulneráveis a invasões, enfatizando a necessidade de garantia jurídica e regularização fundiária como condições essenciais para o desenvolvimento rural.

O CEO da ORPLANA também ressaltou o papel estratégico do etanol de cana brasileiro na agenda ambiental global, principalmente por seu alto poder de descarbonização, superior ao do etanol de milho produzido nos Estados Unidos.

“O etanol brasileiro é altamente competitivo e um ativo fundamental para a transição energética mundial”, destacou.

No encerramento do evento, foi apresentada a nova Carta de Brasília, documento que sintetiza os debates e estabelece cinco diretrizes centrais para o fortalecimento do setor sucroenergético. A carta será direcionada às esferas federal, estadual e municipal, com o objetivo de influenciar políticas públicas e garantir maior inclusão dos produtores nas decisões nacionais.

Confira os 5 pontos da Carta de Brasília 2025:

Aproximação com políticos – Reforçar o diálogo no ano eleitoral e levar as demandas dos produtores ao Legislativo.

Prioridade ao etanol – Promover parcerias e ações que ampliem o consumo de etanol hidratado em todo o país.

Garantia jurídica e fundiária – Assegurar o direito à propriedade e à regularização fundiária dos produtores.

Inserção em políticas públicas – Ampliar a participação dos canavicultores em programas voltados à sustentabilidade, rentabilidade e reciprocidade.

Defesa dos direitos negociais – Criar mecanismos que incentivem o empreendedorismo e protejam os interesses dos produtores nas negociações.

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