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Case IH investe em máquinas agrícolas movidas a etanol e revoluciona o setor

Primeiro teste em campo foi realizado em uma colhedora de cana de duas linhas na Unidade São Martinho

A Case IH está dando um passo importante rumo ao futuro sustentável da mecanização agrícola. Apostando no etanol como alternativa para reduzir a pegada de carbono na agricultura, a marca iniciou testes em campo com sua primeira colhedora de cana movida ao biocombustível.

Segundo Christian Gonzalez, vice-presidente da Case IH para a América Latina, o etanol se apresenta como a solução ideal, especialmente para o Brasil. “É um combustível produzido pelos nossos próprios clientes, amplamente disponível e que não exige grandes investimentos em infraestrutura e logística para os produtores”, explica.

O projeto foi apresentado na Agrishow 2024, onde a marca expôs o protótipo do motor a etanol para colhedoras de cana. Desenvolvido pela FPT Industrial, o motor Cursor 13 se destaca por operar no Ciclo Otto, semelhante aos motores flex dos automóveis. Após testes de bancada, o propulsor foi instalado em uma colhedora Austoft 9000 de duas linhas, levada para ensaios de campo na unidade da São Martinho, em Pradópolis (SP).

Os primeiros resultados foram positivos, demonstrando que a colhedora a etanol consegue igualar a produtividade e eficiência das versões a diesel, mesmo em lavouras de alta produtividade. “Já testamos outras soluções no passado, mas nenhuma apresentou o desempenho desta versão. Agora, seguimos evoluindo o motor para atingir o máximo potencial e, ao mesmo tempo, começamos o desenvolvimento de novas máquinas a etanol”, destaca Gonzalez.

Impacto para o setor agrícola

Para Fábio Venturelli, CEO da São Martinho, essa inovação pode transformar não só o setor sucroenergético, mas toda a agricultura. “O etanol pode trazer uma mudança significativa na redução da pegada de carbono do agronegócio”, afirma.

A utilização do biocombustível traz vantagens expressivas: é renovável, reduz emissões de gases de efeito estufa (GEE) e contribui para o mercado de CBIOs (créditos de descarbonização). Estudos indicam que, ao considerar o ciclo de vida completo dos combustíveis, o etanol reduz em até 90% as emissões de GEE em comparação com os combustíveis fósseis. Além disso, pode diminuir custos logísticos e reduzir a dependência de variações no preço do petróleo.

Expansão para outras máquinas agrícolas

A Case IH planeja ampliar o portfólio de máquinas movidas a etanol. “Faz sentido começarmos pelo setor sucroenergético, pois o etanol já está inserido nesse contexto. Mas vemos potencial no etanol de milho, que está crescendo no Centro-Oeste e na região do MATOPIBA. Por isso, queremos expandir a tecnologia para tratores, colheitadeiras e pulverizadores”, projeta Gonzalez.

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