Controle integrado de plantas daninhas garante maior eficiência pós-seca nos canaviais
Uso combinado de herbicidas seletivos e com diferentes modos de ação é essencial para evitar competição e manter o solo protegido
Após o período seco, o manejo adequado de plantas daninhas se torna decisivo para a produtividade dos canaviais. Com o retorno das chuvas, especialmente entre outubro e novembro, o ambiente se torna favorável à germinação e proliferação de espécies invasoras que competem com a cana-de-açúcar por luz, água e nutrientes. O resultado, quando o controle é ineficiente, é a redução do vigor e do potencial produtivo das lavouras, principalmente nas áreas de início de safra.
De acordo com o agrônomo Luiz Henrique Marcandalli, Head de Marketing da Rainbow Agro, o uso integrado de herbicidas seletivos é a estratégia mais eficaz para manter o solo livre de infestação e evitar novos fluxos de germinação. “A combinação de produtos com diferentes modos de ação é essencial para garantir um canavial limpo, sem riscos de fitotoxicidade. Além disso, o manejo deve ser realizado de forma preventiva ou em pós-inicial, quando as plantas daninhas ainda estão em fase de germinação”, explica.
O controle integrado ganha importância diante da resistência crescente de espécies como corda-de-viola, mamona, mucuna e diversas gramíneas, reconhecidas entre os principais desafios dos produtores. O agrônomo ressalta que a adoção de um programa contínuo, iniciado ainda no período seco, amplia a eficácia das aplicações e favorece a longevidade do canavial.
Marcandalli também destaca que a Rainbow Agro oferece soluções desenvolvidas para atuar em sinergia dentro desse conceito de manejo. “Mais do que eliminar a infestação, é preciso garantir que o canavial nunca fique desprotegido. O uso de herbicidas com ação prolongada é fundamental para assegurar um controle duradouro”, afirma.
Entre os exemplos citados, o especialista menciona o Entoar, herbicida à base de tebutiuron, indicado para a fase de pré-emergência. “É uma ferramenta estratégica para proteger o canavial logo após as primeiras chuvas, criando uma barreira eficiente contra o surgimento de novas plantas daninhas e mantendo o solo em condições ideais para o desenvolvimento da cana”, conclui.
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