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Dia Mundial do Solo reforça papel das boas práticas agrícolas e da conservação na canavicultura

Canaoeste orienta associados e evita perdas estruturais no campo

O Dia Mundial do Solo, celebrado em 5 de dezembro, volta a colocar no centro do debate a urgência de preservar um recurso natural que sustenta a produção de alimentos, regula a água, armazena carbono e dá base física à atividade agrícola. Este ano, a data, instituída pela FAO e reconhecida pela ONU, destaca o tema “Solos saudáveis para cidades saudáveis”, reforçando a interdependência entre campo e sociedade.

No setor sucroenergético, onde a produtividade depende diretamente da estrutura física e química do solo, a pauta é ainda mais sensível. O uso inadequado de máquinas, a falta de planejamento na adubação e erros de manejo podem comprometer a infiltração de água, reduzir a disponibilidade de nutrientes e acelerar a degradação, um problema que já atinge 18% dos solos brasileiros, segundo o IBGE.

Boas práticas começam pelo diagnóstico

A conservação começa pela identificação dos tipos de solo e dos ambientes produtivos presentes na propriedade. A separação dos talhões por ambiente, associada à carta de solo, orienta a escolha varietal e define a estratégia de correção e nutrição. A amostragem adequada é etapa crítica: erros nessa fase distorcem recomendações e comprometem todo o ciclo produtivo.

Após a coleta, análises químicas em laboratório e a interpretação técnica permitem definir calagem, gessagem e adubação, considerando pH, CTC, alumínio, matéria orgânica, macro e micronutrientes. Na região de atuação da Canaoeste, muitos solos apresentam baixa disponibilidade de micronutrientes, fator que frequentemente limita a produtividade quando não é monitorado.

Aplicações acima ou abaixo do recomendado podem causar salinização, eutrofização e perda estrutural, tornando a recuperação cara ou inviável. Por isso, manter histórico de correções, formulações usadas e estoques de insumos é parte indispensável das boas práticas.

Máquinas e tecnologia a favor do solo

Além da fertilidade, a preservação física do solo é decisiva. A compactação, causada pelo tráfego e peso excessivo de máquinas, reduz porosidade, prejudica a circulação de água e ar e limita o desenvolvimento do sistema radicular. O avanço tecnológico tem ajudado a mitigar o problema.

Tratores e colhedoras mais leves, distribuição equilibrada de peso, pneus de alta flutuação, eixos suspensos e controle automático de tração reduzem a pressão no solo. Sistemas de agricultura de precisão e piloto automático garantem tráfego controlado, diminuindo o pisoteio de áreas produtivas. Implementos com controle eletrônico de profundidade também evitam a formação de camadas compactadas.

Declividade, estrutura e perfil: o que o produtor precisa monitorar

A declividade do terreno determina o risco de erosão e perda de nutrientes. Em áreas íngremes, terraceamento e curvas de nível são essenciais. Já a estrutura do solo, que é responsável pela circulação de ar e água, pode ser preservada com rotação de culturas, matéria orgânica e manejo adequado da irrigação.

Conhecer o perfil do solo e seus horizontes permite ajustar práticas como subsolagem, espaçamento e variedades. Um manejo alinhado ao ambiente produtivo reduz custos e prolonga a longevidade dos canaviais.

De acordo com Alessandra Ramos Durigan, gestora Técnica Agronômica da Canaoeste, o manejo adequado do solo nas áreas cultivadas com cana-de-açúcar é imprescindível e uma questão estratégia do ponto de vista ambiental e econômico.

“Evitar a formação de zonas de compactação no solo é o fator fundamental para evitar erosões, diminuir perdas, alcançar bons níveis de produtividade e retomar a longevidade dos canaviais. Solos altamente compactados sofrem grande alteração na dinâmica de água e nutrientes, ocasionando baixo aproveitamento deles”, explica, complementando “O solo é um recurso natural que deve ser utilizado com muita responsabilidade e cuidado”.

Apoio técnico da Canaoeste reduz riscos e aumenta eficiência

A Canaoeste reforça que a adoção de boas práticas exige conhecimento, acompanhamento técnico e planejamento contínuo. O departamento agronômico da associação orienta os produtores em amostragem, interpretação de análises, correção, adubação, conservação e manejo, garantindo decisões baseadas em diagnóstico e não em tentativa e erro.

O suporte inclui visitas técnicas, capacitações, revisão de estratégias de fertilidade, orientação sobre tráfego controlado e calibração de máquinas, além de apoio no planejamento de insumos. O objetivo é assegurar que cada associado mantenha seu solo produtivo, preservado e alinhado às exigências de sustentabilidade do setor.

Produtores que desejam avaliar seu manejo ou implementar boas práticas podem procurar a equipe técnica pelo telefone (16 )3511-3300 . Preservar o solo hoje é garantir competitividade e estabilidade para as próximas safras.

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