Café com a Canaoeste
Na manhã desta quarta-feira (16), durante o 17º Agronegócios Copercana, a Canaoeste (Associação dos Plantadores de Cana do Peste do Estado de São Paulo), reuniu para a Live “Café com a Canaoeste” alguns dos seus profissionais sendo eles: Almir Torcato, que está na linha de frente com relação a custos de produção, Consecana, discussões que envolvam os interesses da classe e informações relativas ao RenovaBio, projeções de safra e outros assuntos corporativos; Thiago Silva, gerente de soluções integradas da Canaoeste que participou esclarecendo dúvidas sobre o fator qualidade, laboratório de sacarose da Canaoeste, aplicação do Consecana, ATR relativo e preço de fechamento final da safra; Juliano Bortoloti, o advogado da Canaoeste que é responsável pelo atendimento direto ao produtor associado em tudo o que envolve questões jurídicas com relação a cana-de-açúcar; Alessandra Durigan, gestora técnica responsável pela área agronômica da Canaoeste que envolve o manejo da cultura da cana-de-açúcar; Fábio Soldera, gestor Geo/Ambiental que falou sobre questões ambientais, agrárias e incêndios em cana-de-açúcar e o engenheiro agrônomo da Canaoeste André Volpe que atua na área técnica e no atendimento dos produtores associados e abordou o uso de tecnologias e arrendamento.
Produtividade e queimada – Alessandra Durigan na oportunidade comentou que em relação a produtividade agrícola, os números estão menores nessa safra e isso se deve aos menores volumes de chuva que foram observados em 2020 e que persistiram em 2021. “Para se ter ideia janeiro/fevereiro/março/abril/maio de 2021 choveu cerca de 30% a menos do que a média histórica e isso é muito impactante para o desenvolvimento do canavial. A maioria das áreas que acompanhamos encontram-se com cana pouco desenvolvida, estão falhados, as canas estão isoporizadas e perdendo o peso e isso reflete na queda da produção. Temos que lembrar também que 2020 por conta de toda essa seca aconteceram inúmeros incêndios que agravaram mais essa situação”, disse a gestora técnica da Canaoeste que ainda destacou que a quebra de safra deve ser ao redor de 15% a 20%. “Hoje no acumulado que a Unica apresenta, essa quebra está por volta de 10%, mas deve ser maior. Em contrapartida, a qualidade da matéria-prima que é o ATR – a quantidade de açúcar produzida por tonelada de cana, esse índice está bom. Os números estão ligeiramente mais alto do que a safra passada, é uma questão muito favorável à produção de cana”.
Perdeu essa live? Não se preocupe… Assista CLICANDO AQUI.