Monitoramento de incêndios 24h
Novidade no Brasil, a tecnologia de monitoramento 24h em tempo real permite detectar focos de incêndio com alta precisão.
O período de seca e estiagem é algo preocupante para quem produz cana, pois o perigo de incêndio é maior e, caso ele ocorra, o prejuízo é certo.
Diante desse cenário é necessário prevenir e mitigar os incêndios. Atenta a essa questão, a Canaoeste inovou lançando para os seus associados o Monitoramento de Incêndios 24h
Esse produto faz parte do programa chamado SOS Incêndios, que oferece aos associados palestras, cartilhas, assessoria técnica e ambiental, Programa de Auxílio Mútuo (PAM), defesas judiciais e administrativas.
A tecnologia exclusiva no Brasil de monitoramento em tempo real via satélite, desenvolvida pela empresa GMG Ambiental, detecta focos de incêndio em propriedades rurais. O software também disponibiliza dados como: direção do vento, topografia, temperatura e histórico de focos de incêndio ocorridos desde 2013, o que possibilita a criação do mapa de criticidade. O monitoramento, o mapa de criticidade e o PAM atendem à Portaria CFA nº16 de 1º de setembro de 2017.
Como Funciona o Monitoramento?
São 13 satélites que monitoram 24 horas as lavouras canavieiras dos associados. Quando detectado um foco de incêndio pelo software, a equipe de suporte da Canaoeste possui informações – já coletadas de seus associados – com o objetivo de acionar o mais rápido possível as equipes de combate ao incêndio, evitando que ele tome maiores proporções. A comunicação é sempre realizada para quem tem a equipe de combate mais próxima do incêndio, e também é realizada para as usinas, vizinhos e o proprietário da lavoura, avisando sobre o ocorrido e as providências que foram tomadas.
Na ocasião do lançamento do monitoramento, o Major Olivaldi Borges Azevedo, coordenador operacional do 4º Batalhão da Polícia Ambiental, comentou positivamente sobre a ferramenta. “Essa é uma iniciativa que demonstra que o setor é contra o fogo. Na década de 70 tinha-se a ideia de que o fogo combinava com a cana, isso há muito tempo, mesmo porque para as práticas culturais fazia-se necessário o fogo. Atualmente, com a transformação da tecnologia, com a mudança de pensamento e, com a nova ordem ambiental, é possível entender que o fogo não combina com o meio ambiente e não combina mais com cana. A iniciativa da Canaoeste por meio dessa ferramenta demonstra exatamente isso – o setor sucroenergético não quer fogo. Cuidar e vigiar o canavial é uma iniciativa muito bem-vinda e a polícia, como qualquer órgão ambiental, vê isso com muito bons olhos”, afirmou.