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ORPLANA reforça defesa dos produtores e alerta para risco de decisões paralelas ao Consecana-SP

Entidade diz que iniciativas unilaterais fragilizam sistema que há mais de duas décadas dá previsibilidade à remuneração da cana

A ORPLANA (Organização de Associações de Produtores de Cana do Brasil) elevou o tom diante de movimentos recentes que tentam estabelecer decisões paralelas e unilaterais na revisão do Consecana-SP. Para a entidade, qualquer iniciativa fora do processo técnico pactuado e da participação plena dos produtores ameaça a previsibilidade, a segurança jurídica e a estabilidade da remuneração da cana-de-açúcar.

A organização afirma que sua atuação tem sido sistemática na defesa de um processo transparente, inclusivo e tecnicamente robusto e rejeita a narrativa de que seria responsável por atrasos na revisão. Pelo contrário, destaca que trabalha desde o início para integrar o maior número possível de produtores, garantindo legitimidade às decisões que impactam diretamente a renda do campo. A ORPLANA enfatiza ainda que não foi comunicada oficialmente sobre iniciativas anunciadas por outros agentes.

Segundo a entidade, decisões isoladas geram efeitos concretos e negativos para toda a cadeia. Entre os riscos listados estão a possibilidade de distorção no valor pago ao produtor, perda de referências confiáveis para negociação, insegurança jurídica com potencial criação de nova metodologia de validação do ATR, desalinhamento entre associações e fragilização de um modelo que há mais de duas décadas sustenta a previsibilidade do setor sucroenergético paulista.

ORPLANA mantém defesa do manual do Consecana e cobra legitimidade

A organização reafirma que permanece aberta ao diálogo e que o processo de revisão já se encontra na reta final. No entanto, reforça que qualquer decisão só é legítima se contemplar a representação plena dos produtores, base essencial para um sistema construído de forma paritária.

A entidade também destaca seu compromisso com o cumprimento das diretrizes do manual do Consecana-SP e com as recomendações apresentadas por auditoria independente, reforçando que trabalha com total transparência para que o modelo evolua sem comprometer a remuneração de quem produz.

Acordo firmado por outras entidades amplia o debate no setor

Como pano de fundo desse posicionamento, na segunda-feira (24), em Piracicaba – SP, associações regionais de fornecedores de cana — AFOCAPI, ASSOCAP e CANASOL — juntamente com a UNICA, firmaram um Memorando de Entendimentos (MOU) para assegurar a continuidade metodológica e a estabilidade institucional na apuração dos indicadores que remuneram a cana, como ATR e VTC.

O instrumento, segundo as entidades signatárias, busca preservar parâmetros históricos e consolidar um regime transitório até a finalização da revisão. A iniciativa inclui a divulgação conjunta dos valores e mantém o Cepea/Esalq como responsável pela apuração e validação dos indicadores.

Esse movimento apenas reforça o alerta da ORPLANA: decisões paralelas, tomadas sem participação plena do produtor e sem observância estrita do processo técnico instituído pelo Consecana-SP, podem fragmentar o sistema e gerar assimetrias de informação em um momento decisivo para os fornecedores de cana.

Ao reiterar que seguirá firme na defesa dos direitos dos produtores e na manutenção de um processo legítimo e transparente, a ORPLANA sustenta que sua prioridade é proteger a renda no campo e preservar a credibilidade de um modelo que moldou relações comerciais e deu estabilidade ao setor por décadas.

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