Se não der 100 toneladas… – Capítulo 4
A empreitada em busca de um canavial de elite continua. No mês passado foram executadas as primeiras ações, tanto nas áreas que irão para reforma como as que ainda terão um ou até dois cortes.
Entre o final de outubro e início de novembro, a Canaoeste utilizou de seu time ambiental para dar o primeiro passo no sentido de sistematizar a fazenda com a eliminação das árvores isoladas consideradas nativas. Assim, o assistente ambiental da associação, Arthur Sverzut da Silva Tufi, visitou a propriedade com o objetivo de catalogar cada espécie para desenvolver o projeto junto a Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente do Estado de São Paulo. Sob o ponto de vista macro, o projeto consiste em recompensar – numa área da fazenda que também precisa ser contemplada, a depender da espécie e de seu desenvolvimento – cada unidade arrancada com o plantio de, pelo menos, uma dezena de espécies.
A execução do trabalho é feita através da identificação de cada planta, marcação de sua localização georreferenciada, a tomada de medida de seu DAP (Diâmetro na Altura do eito), altura relativa e espécie. Feito isso, o relatório é encaminhado à Cetesb, que analisa, audita e, então, dá seu parecer favorável ou contrário à proposta.
A retirada das unidades isoladas, sob o ponto de vista da sistematização, é fundamental, pois as árvores acabam se transformando em barreira para o tráfego de máquinas e implementos, gerando assim pisoteio e/ou desperdício de área, o que vai na contramão do que se objetiva ao desenhar os talhões de modo dinamizado.
Para o mês que vem será feita a cobertura do plantio de soja como rotação de cultura, e, finalmente, apresentado o desenho da área já sistematizada. Acompanhe!
Fonte: Revista Canavieiros