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Cotações de etanol seguem firmes em São Paulo; volume de açúcar negociado dispara 57%

Preços do biocombustível avançam pelo quarto período consecutivo, enquanto o mercado de cristal paulista registra forte aumento de liquidez

Os preços dos etanóis no mercado paulista mantiveram trajetória de alta na última semana, segundo levantamento do Cepea. Entre 11 e 15 de agosto, o Indicador CEPEA/ESALQ do etanol hidratado para o estado de São Paulo alcançou média de R$ 2,6551/litro (líquido de ICMS e PIS/Cofins), avanço de 0,97% em relação à semana anterior. Para o etanol anidro, a alta foi de 0,99%, com cotação média de R$ 3,0884/litro, também líquida de impostos.

De acordo com pesquisadores do centro, os vendedores têm mantido postura firme nos preços pedidos em novos fechamentos, atentos ao ritmo da safra 2025/26, em que os volumes ofertados no mercado spot seguem mais restritos. O repasse das elevações ao varejo tem, por outro lado, contido a demanda das distribuidoras, especialmente no caso do hidratado. Em alguns estados produtores com elevado consumo interno, a paridade de preços com a gasolina C já se aproxima dos 70%, patamar que reduz a competitividade do biocombustível frente ao derivado fóssil.

Mercado de açúcar registra maior liquidez, mas preços se mantêm estáveis

No caso do açúcar cristal, também em São Paulo, o Cepea registrou um salto expressivo de 57% no volume negociado no mercado spot entre 11 e 15 de agosto, frente ao observado na primeira semana do mês. A movimentação foi sustentada por negociações pontuais envolvendo maiores quantidades, segundo os pesquisadores.

Ainda assim, os preços permaneceram praticamente estáveis. O Indicador CEPEA/ESALQ para o açúcar cristal fechou a semana em R$ 119,98/saca de 50 kg, variação mínima em relação ao período anterior. Usinas seguem firmes nas ofertas, amparadas pelo baixo rendimento da cana-de-açúcar nesta safra.

Dados da Unica mostram que, no acumulado de abril a julho, o estado de São Paulo registrou 128,07 kg de ATR por tonelada de cana, queda de 3,79% frente ao mesmo período da safra 2024/25 (133,12 kg/t). A produção de açúcar paulista somou 12,322 milhões de toneladas, recuo de 11,41% no mesmo comparativo.

Esse cenário evidencia um setor sucroenergético pressionado pelo menor rendimento agrícola, mas com agentes conseguindo sustentar cotações firmes em etanol e açúcar, reforçando expectativas de um mercado restrito e competitivo ao longo do segundo semestre da safra.

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