Ter boas práticas ambientais, sociais e econômico-operacionais tem sido a principal meta das empresas e é uma tendência seguida por várias organizações ao redor do mundo. Ao mesmo tempo, cresceu também o interesse de grandes corporações que só negociam seus produtos e serviços com empresas que tenham em suas visões essa pegada ‘ambiental’, trazendo para suas produções a sustentabilidade, a ética e o compromisso com a transformação humana, além do cuidado com o meio ambiente. Diante desse cenário quem não se adequa a essa nova realidade tem ficado para trás e perdido grandes investimentos.

Diante desse cenário, a Canaoeste — Associação dos Plantadores de Cana do Oeste do Estado de São Paulo trouxe uma ótima notícia para todos seus associados: a conquista da certificação, padrão Bonsucro. No site www.bonsucro.com, no menu ‘Membership’, ‘Our Members’ é possível acessar a lista com todos os membros Bonsucro e a Canaoeste já consta de maneira oficial na lista.

A organização Bonsucro avalia os impactos da produção de cana-de-açúcar, açúcar, etanol e energia na biodiversidade, no ecossistema e nos direitos humanos, além do cumprimento às exigências legais e a melhoria contínua no processo de produtividade. A certificação coroa as empresas que seguem um alto padrão e garante acesso a um mercado cativo para outros clientes que exigem os requisitos e padrões da certificação.

A Canaoeste fazendo parte da Bonsucro abre espaço para que a certificação seja repassada aos seus produtores associados para que juntos possam conquistar a certificação. Para auxiliar nesse processo de melhoria contínua em boas práticas para a produção de cana-de-açúcar, a associação lança a campanha “Vamos conquistar juntos a Bonsucro — Certificação que transforma o seu negócio e o planeta”. Através dessa campanha, a Canaoeste espera que os produtores interessados em dar esse passo da certificação, procurem a associação para que possam percorrer esse caminho com o apoio completo e multidisciplinar que disponibiliza aos seus associados.

“Os produtores que sentirem esse chamado, essa necessidade, podem vir conosco que vamos conquistar juntos essa certificação”, destaca o gestor corporativo da Canaoeste, Almir Torcato.

“O processo de certificação, mais do que a possibilidade de monetizar esse valor agregado, promove boas práticas agrícolas; um processo de melhoria contínua definida, controles consistentes e podem inclusive gerar maior segurança jurídica, ambiental bem como levantar questões que podem ser melhoradas, garantindo, assim, melhor rendimento/resultado financeiro da atividade. O que podemos melhorar no nosso negócio para que ele fique mais eficiente?”, ressalta Torcato.

A cana-de-açúcar produzida através de um processo certificado Bonsucro, gera créditos que podem ser comercializados na venda da matéria-prima certificada ou de maneira separada. No futuro, esses créditos podem ser uma alternativa financeira aos produtores pelos esforços e investimentos que foram necessários no processo de certificação. Dessa maneira valida todo o trabalho direcionado a uma produção mais sustentável na propriedade.

Outro ponto é o processo de certificação aumenta a exposição dos agricultores no mercado, o que agrega valor no seu produto final. “O produtor que procura por modelos sustentáveis de produção bem como produtos atrelados a modelos éticos e sustentáveis de produção entra em um mercado em ascensão além de uma pauta da atualidade. Hoje esse mercado pode ser novo, mas futuramente será tão atual que quem estiver fora precisará se adequar na urgência”, aponta Torcato.

É importante destacar que toda a equipe da Canaoeste está preparada para orientar o produtor com relação ao processo de certificação Bonsucro. Os comitês (Grupos de Desenvolvimento Coletivos) estão em formação. Em junho, a associação recebeu a coordenadora da organização no Brasil, Lívia Ignácio, que detalhou todas as fases do programa.

Para saber mais sobre o processo de certificação basta entrar em contato através dos telefones (16) 3946-3316 / (16) 99710-6190 ou demonstrar o interesse ao agrônomo da sua filial.

Escrito por: Eddie Nascimento