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Entregas de fertilizantes avançam 10,7% até julho e confirmam retomada da demanda no campo

Com 25,3 milhões de toneladas comercializadas no período, Mato Grosso mantém liderança no consumo

O mercado brasileiro de fertilizantes manteve trajetória de crescimento em 2025, refletindo a retomada da demanda agrícola e a maior movimentação logística nos portos. Dados da ANDA (Associação Nacional para a Difusão de Adubos) mostram que, em julho, as entregas do insumo ao mercado interno atingiram 5,15 milhões de toneladas, alta de 11,7% sobre o mesmo mês do ano anterior (4,61 milhões de toneladas).

No acumulado de janeiro a julho, as entregas totalizaram 25,29 milhões de toneladas, expansão de 10,7% em relação ao mesmo período de 2024 (22,84 milhões). O desempenho reforça a recuperação gradual da demanda por adubos, após um 2024 marcado por custos elevados e incertezas no mercado internacional de insumos.

Mato Grosso segue como o principal polo consumidor, respondendo por 22,9% do total nacional, o equivalente a 5,78 milhões de toneladas. Em seguida aparecem Paraná (3,54 milhões de toneladas), São Paulo (2,67 milhões), Goiás (2,45 milhões), Minas Gerais (2,14 milhões), Rio Grande do Sul (2,07 milhões) e Bahia (1,65 milhão), confirmando a concentração do consumo nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul.

A produção doméstica de fertilizantes intermediários encerrou julho em 646 mil toneladas, queda de 4,1% frente a igual mês de 2024. Ainda assim, no acumulado do ano, houve avanço de 6,6%, alcançando 4,16 milhões de toneladas ante 3,90 milhões no mesmo intervalo anterior.

Importações

As importações continuam a ser o principal canal de abastecimento do país. Somente em julho, o volume importado chegou a 4,5 milhões de toneladas, crescimento de 19,7% sobre o mesmo mês do ano passado. No acumulado até julho, as compras externas totalizaram 22,98 milhões de toneladas, alta de 12,1% frente às 20,51 milhões de 2024.

O Porto de Paranaguá, no Paraná, consolidou-se como o principal ponto de entrada de fertilizantes no Brasil, com seis milhões de toneladas movimentadas no período — 13,7% acima do volume registrado em 2024 (5,28 milhões). O terminal respondeu por 26,1% de todo o volume descarregado nos portos brasileiros, segundo dados do Siacesp/MDIC, confirmando seu papel estratégico na cadeia logística do agronegócio nacional.

Com a aproximação do pico de plantio das principais culturas de verão, a expectativa do setor é de manutenção do ritmo de entregas e importações nos próximos meses, sustentada pela estabilidade cambial e pela maior previsibilidade dos custos internacionais dos insumos.

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