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Ministro Carlos Fávaro reforça papel estratégico do etanol de milho na matriz energética brasileira

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, participou na quinta-feira (3) da 2ª Conferência Internacional Unem Datagro sobre Etanol de Milho

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, participou na quinta-feira (3) da 2ª Conferência Internacional Unem Datagro sobre Etanol de Milho, evento que reuniu produtores, investidores, especialistas e autoridades para debater o crescimento e os desafios da cadeia produtiva de biocombustíveis no Brasil.

Durante sua fala, Fávaro destacou que a produção de etanol de milho tem ganhado espaço relevante na matriz energética nacional, consolidando o Brasil como referência global em energia renovável e sustentável. “Este é um evento essencial para reconhecermos a importância dos biocombustíveis e buscarmos soluções que aumentem a eficiência e competitividade do setor”, afirmou.

Etanol, energia e alimentos: uma produção complementar

Segundo o ministro, a produção de alimentos e energias sustentáveis deve caminhar lado a lado. Ele destacou o apoio do governo federal à Lei do Combustível do Futuro, que estabelece diretrizes para ampliar o uso de biocombustíveis no país. “O Brasil mostra ao mundo que é possível crescer em produção agrícola e, ao mesmo tempo, expandir o uso de fontes renováveis”, pontuou.

Atualmente, o etanol representa 30% da mistura dos combustíveis no Brasil, e essa proporção deve seguir crescendo com o fortalecimento de políticas públicas voltadas à descarbonização.

Biodiesel: avanços e retomada

Fávaro também ressaltou os avanços na mistura do biodiesel ao diesel. Após retrocessos em gestões anteriores, o governo Lula retomou a agenda de expansão, elevando o percentual de mistura de B10 para B14, com meta de alcançar B15 em breve. “Essa retomada impulsiona toda a cadeia produtiva e reafirma o compromisso com a sustentabilidade”, disse.

O potencial do milho como matéria-prima para a bioenergia foi enfatizado por Plínio Nastari, presidente da DATAGRO, e Guilherme Nolasco, presidente executivo da Unem. Nastari destacou que a produção de etanol gera subprodutos como DDG (farelo rico em proteína) e óleo, fundamentais para fortalecer a pecuária e impulsionar as exportações de carne.

Nolasco, por sua vez, relembrou a evolução da indústria no Mato Grosso: “De 80 milhões de litros há dez anos, passamos a 8 bilhões de litros nesta safra – um crescimento de seis vezes em uma década”.

Exportações e abertura de novos mercados

O ministro também celebrou o crescimento das exportações agropecuárias, especialmente no Mato Grosso, que registrou aumento de 43% em dois anos. Fávaro destacou ainda a abertura de 345 novos mercados internacionais nos últimos dois anos, com avanços recentes como o encaminhamento para exportação de carne bovina ao Vietnã.

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